Daniel Silveira estava proibido de ter crise renal
A prisão do ex-deputado Daniel Silveira, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes na véspera de Natal (24), gerou controvérsia e críticas. Silveira foi preso por descumprir as regras de sua liberdade condicional, que impunham o recolhimento noturno em casa. No entanto, a defesa argumenta que ele foi ao hospital devido a uma crise renal, que surgiu por volta da meia-noite, e retornou para casa após as 2h da manhã.
Em sua decisão, Moraes destacou que Silveira teria violado a liberdade condicional, com base em descumprimentos anteriores, como o episódio de 2021, quando, durante a prisão domiciliar, gravou vídeos insultando ministros do STF e se recusou a usar a tornozeleira eletrônica. No entanto, a defesa de Silveira refuta essas alegações, afirmando que ele não violou nenhuma medida cautelar. De acordo com os advogados, ele foi ao hospital devido a fortes dores nas costas, que os exames confirmaram ser um problema renal, e retornou diretamente para sua residência.
A situação gerou divergentes reações entre aliados e opositores de Silveira. Defensores do ex-deputado consideram a prisão excessiva e injusta, enquanto críticos apontam que Silveira tem um histórico de desrespeito às regras impostas pela Justiça. A decisão reflete, assim, a polarização política e as tensões em torno do tratamento judicial de Silveira e sua postura frente à Justiça.