Renomado jornalista alerta o Agro sobre perseguição: “Empresários vão ter que usar tornozeleira, daqui a alguns dias vamos ver isso” (veja o vídeo)

Em um contexto de crescente tensão política no Brasil, o jornalista José Carlos Bernadi fez um alerta aos empresários do agronegócio, prevendo que setores do agro podem ser alvo de investigações e até prisões nas próximas semanas. Segundo ele, “empresários do agro vão ter que usar tornozeleira” e “todo mundo que tiver ajudado o descontentamento pós-eleições 2022 vai sofrer”, sugerindo que uma pressão significativa virá sobre aqueles que se opuseram ao governo Lula após o pleito de 2022.

Essa previsão ocorre em um momento de alta polarização política, em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já havia se pronunciado criticamente contra o agronegócio, chamando o setor de “fascista e mau-caráter”. Embora posteriormente tenha tentado amenizar suas palavras, afirmando que nunca teve problemas com o agronegócio e que a resistência do setor ao seu governo era ideológica, o clima de desconfiança e hostilidade entre o governo e parte do setor agropecuário permanece.

Além disso, a prisão recente do ex-ministro da Defesa, General Braga Netto, e o envolvimento de figuras ligadas ao agronegócio em investigações sobre o descontentamento pós-eleições e a tentativa de golpe de Estado de 2022, aumentam as especulações sobre uma possível ação mais dura contra empresários do setor. A proximidade do governo com o sistema judiciário e a ampliação das investigações sobre as conexões entre militares, empresários e políticos contrários ao atual governo reforçam o temor de que o “rolo compressor” de Bernadi se concretize.

Essa situação é acompanhada de perto, já que qualquer ação concreta contra o agronegócio poderia ter repercussões significativas para a economia brasileira, dado o papel central do setor na produção de alimentos, na geração de emprego e na balança comercial do país. O alerta de Bernadi, portanto, reflete não apenas o clima de tensão política, mas também as possíveis implicações para a estabilidade econômica e social do Brasil nos próximos meses.

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Bruno Rigacci

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