Deputada petista que ‘desafiou’ PMs em bar na madrugada não consegue provar alegação

Na madrugada deste domingo, 22 de dezembro, um incidente em um bar em Campo Grande (MS) gerou um intenso confronto verbal entre a deputada federal Camila Jara (PT) e policiais militares. O episódio ocorreu durante uma fiscalização rotineira da PM em bares da região central da capital de Mato Grosso do Sul, uma ação comum para coibir desrespeito às normas de funcionamento e de segurança pública.

De acordo com o relato da parlamentar, a confusão teve início em um dos bares, quando um policial desceu da viatura armado e apontou a arma para ela e para outros civis presentes. Camila Jara alegou que a ação do policial foi desproporcional e intimidatória, com a arma sendo apontada tanto para ela quanto para os frequentadores do local.

No entanto, a versão da PM é diferente. Segundo os policiais envolvidos, a ação foi conduzida dentro da legalidade, sem qualquer abuso por parte dos agentes. A polícia nega que a arma tenha sido apontada para a deputada ou qualquer outra pessoa. As imagens feitas durante a abordagem não mostram evidências claras do uso da arma, o que levanta dúvidas sobre a veracidade das alegações da parlamentar.

A divergência de versões entre a deputada e a PM gerou um clima de tensão, com o episódio sendo acompanhado de perto pela imprensa local e nas redes sociais. Enquanto os policiais afirmam que agiram conforme a lei, sem utilizar força excessiva, a deputada denuncia abuso de autoridade e questiona a conduta dos policiais.

Em um cenário de polarização política, como o atual, o caso chamou atenção principalmente pela figura de Camila Jara, que é uma representante do PT e tem se destacado em diversas questões relacionadas aos direitos humanos e à segurança pública. O episódio ilustra como situações como essas podem se tornar ainda mais conturbadas quando envolvem figuras públicas e a polícia, com versões conflitantes sobre o ocorrido.

A dúvida sobre quem está mentindo persiste, mas as imagens e depoimentos apresentados até o momento não esclarecem de forma definitiva o que realmente aconteceu. O incidente certamente terá desdobramentos e continua sendo um ponto de discussão na política local e nacional.

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Bruno Rigacci

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