‘Compete ao Senado levantar-se em uníssono na defesa intransigente do verdadeiro Estado de direito’, afirma General

O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) expressou duras críticas à prisão preventiva do general da reserva Walter Braga Netto, ex-candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022. Braga Netto foi preso sob a acusação de tentar obter informações sobre a delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, relacionada à investigação da tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Mourão classificou a prisão como “indecorosa” e afirmou que o processo judicial desrespeitou as garantias legais do acusado.

Em seu discurso, Mourão, também general da reserva, denunciou o que considerou uma estratégia para desacreditar as Forças Armadas, em particular o Exército, afirmando que as investigações têm sido manipuladas para semear divisões internas entre militares da ativa e da reserva, além de gerar conflitos entre civis e militares. “Fragmentos de investigações são publicados em uma intriga constante, soez e criminosa, cuja única intenção é macular as Forças Armadas”, disse, ressaltando a importância da união do Exército para a sobrevivência de uma nação.

O senador alertou ainda para o que chamou de “ditadura da toga”, apontando uma perseguição política contra figuras identificadas com as ideias conservadoras e liberais na economia, especialmente aquelas ligadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Para Mourão, esse tipo de ação representa uma “degeneração” do Estado de direito no Brasil, enfraquecendo as bases da democracia e do capitalismo no país.

Mourão também defendeu a necessidade de um sistema de justiça eficaz, em que os direitos dos cidadãos sejam protegidos e as disputas possam ser resolvidas de maneira pacífica e racional. “É inconcebível que a democracia ou o capitalismo funcionem sem um sistema de justiça eficaz”, afirmou.

A prisão de Walter Braga Netto, segundo o senador, demonstra que as tentativas de atingir o ex-presidente Jair Bolsonaro continuam sendo um objetivo do “sistema”, que, de acordo com Mourão, busca de todas as formas envolver Bolsonaro na narrativa e até prendê-lo.

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Bruno Rigacci

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