O curioso caso do PT que teve milhões de votos e não consegue colocar mais de 100 pessoas na rua

Na terça-feira (10), o Partido dos Trabalhadores (PT) convocou uma série de manifestações nas ruas de diversas cidades do Brasil com o objetivo de pressionar pelo pedido de prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro. A mobilização, organizada em parceria com sindicatos e movimentos estudantis, teve como proposta mobilizar a população em torno da acusação de crimes cometidos por Bolsonaro durante seu mandato.

No entanto, a manifestação se revelou um grande fracasso. O comparecimento foi irrisório, e as poucas imagens que circularam nas redes sociais mostraram o desinteresse da população e a baixa adesão às manifestações. Mesmo em grandes centros urbanos, como Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza, Curitiba, Belo Horizonte e Recife, os protestos reuniram, em sua maioria, apenas algumas dezenas de militantes, muitos deles ligados a entidades sindicais e movimentos estudantis.

Em São Paulo, a concentração teve início às 17h nos arredores do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista. Contudo, o evento foi um verdadeiro fiasco: o público foi tão pequeno que não houve sequer impacto no trânsito local, o que demonstra a falta de apoio popular ao movimento.

O fracasso foi tão evidente que o próprio PT evitou repercutir as imagens dos protestos em suas redes sociais, preferindo, ao que tudo indica, esconder o fiasco e ignorar que as manifestações haviam acontecido. O desinteresse demonstrado pela população reflete uma falta de engajamento, até mesmo dentro das bases do próprio partido, que não conseguiu mobilizar efetivamente seus aliados.

Esse episódio se soma a uma série de fracassos da legenda em suas tentativas de influenciar a opinião pública por meio de protestos, evidenciando o crescente distanciamento entre as lideranças do PT e o sentimento da sociedade.

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Bruno Rigacci

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