Ministro se manifesta sobre possível afastamento de Lula
O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Paulo Pimenta, afirmou nesta terça-feira (10) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não precisará se afastar da Presidência da República, apesar de ter sido internado na UTI do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Lula passou por uma cirurgia de emergência para drenar uma hemorragia na cabeça, procedimento que durou de 2 a 3 horas.
“Em um primeiro momento, estamos trabalhando para que não haja necessidade de afastamento formal do presidente”, disse Pimenta em entrevista à Rádio Gaúcha, tranquilizando a população quanto à continuidade da administração. O quadro de saúde de Lula é estável, e ele permanecerá na UTI por pelo menos 48 horas, com acompanhamento médico constante. Após esse período, ele será transferido para um quarto do hospital, onde deve permanecer internado ao longo desta semana.
A situação médica de Lula gerou preocupações, mas os médicos responsáveis pela cirurgia afirmaram que o presidente está acordado, conversando normalmente, se alimentando bem e não apresenta sinais de comprometimento cerebral. A equipe médica está otimista com a recuperação do presidente, destacando que ele está respondendo positivamente ao tratamento.
É importante lembrar que essa não é a primeira vez que o presidente enfrenta complicações de saúde. Lula já passou por outras intervenções cirúrgicas no passado, como operações no quadril e na cabeça, sem interromper significativamente suas atividades presidenciais. Esse histórico de resiliência parece refletir no atual momento, com a expectativa de que o presidente continue com suas funções, mesmo com o período de internamento.
Por enquanto, a Presidência segue com a normalidade de suas operações, e o afastamento formal de Lula da presidência, como previsto pela Constituição, não está sendo cogitado, desde que sua recuperação se mantenha estável. A situação, portanto, segue sendo monitorada de perto, e os próximos dias serão decisivos para confirmar a continuidade das funções presidenciais sem grandes interrupções.