Xingar o mercado não muda a realidade: O fim já está escrito…
Em uma declaração provocativa, Leandro Ruschel faz uma análise crítica sobre as políticas econômicas atuais do Brasil, associando-as a uma visão fatalista sobre o socialismo e seus impactos no crescimento e na economia de um país. Em seu texto, Ruschel critica a postura de uma “militante de redação da ‘Lula News’”, apontando que é difícil confiar em quem, segundo ele, nem mesmo sabe como lidar com questões simples, como ligar um disjuntor, para discutir de forma séria temas complexos como a economia.
Ruschel começa sua argumentação destacando que o crescimento atual da economia brasileira está sendo sustentado pela injeção de recursos pelo governo, algo característico de regimes socialistas, onde, inicialmente, há um aumento de distribuição de renda e redução da pobreza. Ele menciona como exemplos históricos o chavismo na Venezuela e os primeiros mandatos de Lula no Brasil, que, segundo ele, foram beneficiados por circunstâncias externas, como a alta do petróleo e o crescimento chinês, respectivamente. No entanto, ele antecipa que a “ressaca” dessa política está por vir, com a economia sendo sustentada por dívida pública, um cenário que já se aproxima da crise.
Ao longo do texto, Ruschel faz uma crítica ácida ao socialismo, citando Margaret Thatcher, que afirmava que o socialismo só funciona até acabar o dinheiro dos outros. Para Ruschel, no Brasil, o cenário é ainda pior: o governo não apenas está gastando os recursos atuais, mas também comprometendo o futuro das próximas gerações através de um endividamento crescente. Ele prevê que, com o agravamento da situação, o país enfrentará uma série de problemas econômicos, como desvalorização cambial, inflação e recessão, um ciclo que, segundo ele, já levou à queda de governos no passado.
A crítica vai além da economia e se volta também para a questão política. Ruschel menciona a crescente falta de liberdade no Brasil, citando o uso de mecanismos legais, como os inquéritos das fake news, para silenciar críticas e oposição. Ele vê um cenário onde, caso a recessão leve a um aumento da indignação popular, as autoridades políticas não hesitarão em perseguir os opositores, tudo em nome da “democracia”.
Por fim, Ruschel questiona a racionalidade dos investidores que, em sua visão, estão apostando em um “milagre” para salvar o Brasil de um colapso econômico. O tom do texto é pessimista e aponta para uma crise iminente, com poucos sinais de uma solução fácil à vista. No entanto, ele termina com uma pitada de ironia, sugerindo que, por viver à beira do precipício, o Brasil poderia, de alguma forma, ser salvo por um “milagre”.
O texto de Leandro Ruschel é uma análise provocativa sobre o estado atual da economia brasileira, as políticas públicas em vigor e os desafios que o país pode enfrentar nos próximos anos. A mensagem central é que as promessas de crescimento e progresso, sustentadas por políticas redistributivas e endividamento público, podem ser apenas uma miragem, com consequências potencialmente catastróficas no futuro próximo.