A autorização foi solicitada pela defesa de Bolsonaro, uma vez que o ex-presidente e Valdemar Costa Neto estão proibidos de manter contato devido às investigações da Operação Tempus Veritatis, conduzida pela Polícia Federal. O inquérito apura o suposto planejamento de um golpe de Estado em 2022.
Segundo a decisão de Moraes, Bolsonaro poderá interagir com Costa Neto durante o período em que estiver na missa.
Além disso, Bolsonaro também solicitou permissão para comparecer ao velório de Leila Caran Costa, que faleceu aos 99 anos. Embora tenha recebido a autorização de Moraes, o ex-presidente informou ao STF que não conseguiu comparecer ao velório devido à falta de tempo para organizar a logística e o deslocamento. O pedido foi feito por volta das 10h, e a decisão de Moraes saiu somente por volta das 13h30.
Embora Bolsonaro não tenha restrições para viajar dentro do Brasil, seu passaporte permanece retido, e ele está proibido de deixar o país. Essa restrição ocorre em razão das investigações sobre a suposta tentativa de golpe de Estado e a alegada venda irregular de joias recebidas pelo ex-presidente em viagens internacionais—narrativas que muitos consideram absurdas.
Está cada vez mais evidente que o “sistema” busca envolver qualquer narrativa possível para incriminar o ex-presidente, com o objetivo claro de prendê-lo a qualquer custo.