Bolsonaro expõe atitude perversa e inaceitável do chefe da PF
Ao comentar a notícia de que o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, excluiu o jornal Folha de S.Paulo de uma coletiva de imprensa, o ex-presidente Jair Bolsonaro não poupou críticas. Ele afirmou:
“Durante anos, fui injustamente rotulado de fascista e acusado de autoritário, mas sempre defendi intransigentemente a liberdade de imprensa. Mesmo discordando da linha editorial da Folha e criticando algumas de suas reportagens, jamais impeedi qualquer veículo de exercer seu trabalho.
Hoje, no governo do ‘amor’ e da ‘democracia’, a Folha é banida de coletivas, pessoas são presas por suas opiniões, deputados são indiciados por suas declarações, e o escrutínio da imprensa é evitado a todo custo. Enquanto isso, os supostos defensores das instituições fingem não ver o que está acontecendo.
A realidade que enfrentamos no Brasil é um ataque sistemático a todos os pilares da democracia: a liberdade de expressão, a liberdade de imprensa, a imunidade parlamentar, a soberania popular… Uma a uma, as garantias constitucionais mais importantes estão sendo relativizadas, e até direitos religiosos, como o sigilo sacerdotal, estão sendo violados. E tudo isso enquanto promovem um teatro, fingindo defender a democracia contra ameaças que nunca existiram.
Talvez os signatários da carta pela democracia não estejam atentos a isso, mas nós estamos, e o restante dos brasileiros também. Não podemos continuar assistindo a tudo isso com indiferença. Esse tipo de coisa não é normal, nem aceitável. Se permitirmos que nossas liberdades sejam destruídas agora, nos arrependeremos amargamente no futuro.”