Lei marcial na Coréia do Sul, “medida inevitável para garantir a liberdade e a segurança do povo”
O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, anunciou nesta terça-feira (3) a implementação de lei marcial no país. A medida, típica de situações de guerra, foi justificada como uma ação para proteger a nação das ameaças das “forças comunistas” e eliminar elementos “antiestatais” no território sul-coreano.
O jornalista internacional Ivan Kleber fez um resumo dos eventos que levaram a essa decisão:
- A Rússia invade a Ucrânia.
- Putin aproxima-se da Coreia do Norte e começa a utilizar armas e, posteriormente, tropas na invasão da Ucrânia.
- A Coreia do Sul, alarmada com a participação da Coreia do Norte na invasão russa, se oferece para ajudar militarmente a Ucrânia, mas a administração Biden impede.
- O presidente sul-coreano, um conservador, acusa a oposição de colaborar com o regime comunista da Coreia do Norte para desestabilizar o país.
- Em resposta, Yoon Suk-yeol declara a lei marcial de emergência, acusando a oposição de agir em parceria com a Coreia do Norte. Em seu discurso, o presidente afirmou que reconstruirá uma nação livre e democrática com a ajuda da lei marcial.
“Para proteger uma Coreia do Sul livre das ameaças das forças comunistas da Coreia do Norte e eliminar elementos antiestatais… Declaro a lei marcial de emergência”, disse o presidente em um pronunciamento transmitido ao vivo pela emissora local YTN.
“Esta é uma medida inevitável para garantir a liberdade e a segurança do povo, além de assegurar a sustentabilidade da nação diante da agitação provocada por esses elementos subversivos e antiestatais”, completou.
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