Leilão de Ronaldo Fenômeno pode parar na Justiça

O leilão Galáticos, promovido por Ronaldo Fenômeno no Clube Monte Líbano, em São Paulo, iniciou de maneira conturbada, marcado por desorganização e confrontos com patrocinadores. Executivos de pelo menos oito grandes marcas, que haviam investido cerca de R$ 2 milhões no evento, foram impedidos de acessar o espaço reservado a eles, devido à falta de mesas e organização, o que gerou constrangimento e insatisfação generalizada.

O caos começou com a superlotação do evento, que impediu os patrocinadores de usufruírem das acomodações acordadas previamente. Algumas marcas relataram que, além de não terem sido recebidas de acordo com o prometido, seus representantes, que haviam viajado em jatinhos e helicópteros fretados especialmente para o evento, também enfrentaram custos extras com hospedagem, traslados e outros serviços logísticos, o que resultou em prejuízos consideráveis.

De acordo com os patrocinadores, a situação foi exacerbada por convites de última hora, que os atraíram para apoiar a causa do evento, sem que a contrapartida oferecida fosse cumprida. Em um memorando interno, as marcas listaram uma série de falhas organizacionais, incluindo atrasos, discussões entre a equipe de colaboradores e um ambiente de desordem total. O documento também mencionou o impacto negativo na confiança do mercado corporativo em relação a Ronaldo Fenômeno e a seus futuros projetos.

Como tentativa de compensação, os organizadores sugeriram uma visita à residência de Ronaldo Fenômeno, proposta que foi recebida com ceticismo e considerada inadequada pelas marcas, que esperavam algo mais substancial.

Em resposta aos danos causados, as empresas envolvidas estão preparando um dossiê detalhado com as infrações cometidas durante o evento, que será compartilhado com o mercado, alertando outras marcas sobre o ocorrido. Além disso, há movimentações no sentido de ingressar com ações judiciais para reaver os valores investidos e buscar reparação pelos prejuízos financeiros e danos à imagem das empresas.

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Bruno Rigacci

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