No artigo, o deputado aborda uma reunião secreta realizada no Palácio da Alvorada em 13 de novembro, que envolveu o presidente Lula, ministros do STF como Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes e Cristiano Zanin, além de outros altos membros da República. Essa reunião não estava na agenda oficial do presidente e só foi revelada por causa dos eventos que ocorreram próximo ao Congresso Nacional. Van Hattem questiona o que realmente foi discutido ali e por que tais figuras estavam reunidas de maneira clandestina.
Ele também critica a cobertura jornalística do episódio, apontando que muitas vezes os fatos são apresentados sem a devida apuração e questiona as razões pelas quais a suposta tentativa de golpe, que envolvia a morte de Alexandre de Moraes, Lula e Geraldo Alckmin, foi revelada tardiamente. Para o deputado, a operação da Polícia Federal, que resultou na prisão de supostos envolvidos, é mais uma evidência de uma narrativa frágil e fabricada para justificar ações autoritárias.
Van Hattem defende que o real golpe no Brasil foi dado por aqueles que, ao se apresentarem como defensores da democracia, têm violado o Estado de Direito por meio de ordens ilegais, censura e perseguição política. A escalada autoritária, segundo o parlamentar, parece estar atingindo seu ápice, com uma crescente aceleração devido a fatores internos e externos, como a troca de comando na Câmara dos Deputados e no Senado e o cenário internacional com a posse de Donald Trump.
O deputado sugere que, diante das ações cada vez mais descontroladas da Polícia Federal e seus patrocinadores, a situação pode finalmente descredibilizar as operações abusivas que ocorreram até o momento, mostrando um processo de desgaste irreversível da narrativa de golpe.