Famoso humorista descumpre acordo com a Justiça e alega “demência” como justificativa

O humorista Pedro Manso justificou à Justiça o descumprimento de um acordo firmado com o Ministério Público após ser acusado de porte ilegal de arma de fogo. Em 2019, ele foi detido durante uma operação policial que investigava um grupo de extermínio e autuado por posse ilegal de arma, o que resultou em um processo penal.

Em 2022, Manso aceitou um acordo com o Ministério Público para a suspensão condicional do processo por dois anos. Se cumprisse todas as condições e não houvesse novas denúncias, o processo seria arquivado. No entanto, o Ministério Público e a Justiça identificaram que o humorista descumpriu algumas das exigências, o que levou a juíza responsável a intimá-lo a dar explicações e ameaçar retomar a ação penal.

O acordo estabelecia que Manso deveria comparecer bimestralmente ao tribunal para comprovar suas atividades, informar qualquer mudança de endereço e não se ausentar do estado por mais de 30 dias consecutivos sem aviso prévio. Embora tenha cumprido parcialmente as exigências, ele deixou de atendê-las em algumas ocasiões, conforme apontado pelo Ministério Público e confirmado pelo cartório judicial.

No último dia 19, Pedro Manso apresentou uma justificativa alegando que sua ausência se deu por problemas de saúde. O humorista revelou que foi diagnosticado com demência, uma condição neurológica degenerativa que ele acredita ter sido desencadeada por sequelas da Covid-19. Manso explicou que o diagnóstico afetou sua memória, o que teria causado os esquecimentos e falhas no cumprimento do acordo. Ele ainda anexou laudos médicos para comprovar sua condição e pediu à Justiça que mantivesse o benefício da suspensão condicional do processo.

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Bruno Rigacci

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