“Espera-se que a PGR possa cumprir com serenidade, independência e imparcialidade sua missão institucional”
O indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outras 36 pessoas, acusadas pela Polícia Federal (PF) de supostamente planejar e executar ações para um golpe de Estado, continua gerando repercussão entre políticos e autoridades.
Na tarde de quinta-feira, a PF confirmou que enviou o relatório final da investigação ao Supremo Tribunal Federal (STF).
O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), ex-ministro e aliado próximo de Bolsonaro, afirmou que os indiciamentos são fruto de narrativas criadas ao longo dos últimos anos. Ele também pediu que a Procuradoria Geral da República (PGR) avalie o inquérito com cautela.
“Diante das narrativas que foram construídas ao longo de todos esses anos, o indiciamento do presidente Jair Bolsonaro, do presidente Valdemar Costa Neto e de outras 35 pessoas, anunciado hoje pela Polícia Federal, não só era esperado, como é mais um capítulo no processo de perseguição política contra o grupo que representam. Esperamos que, ao ser acionada pelo Supremo Tribunal Federal, a Procuradoria-Geral da República cumpra sua missão institucional com serenidade, independência e imparcialidade, analisando provas concretas e afastando-se de meras especulações”, declarou.
O senador continuou:
“Reafirmamos nosso compromisso com o Estado de Direito e acreditamos que o restabelecimento da verdade porá fim a essa sequência de narrativas políticas desprovidas de base factual, permitindo a normalização das instituições e o fortalecimento de nossa democracia.”
Está claro que o “sistema” tentará criar qualquer narrativa possível para incriminar o ex-presidente Jair Bolsonaro nesse caso. Eles querem sua prisão a qualquer custo.