Marcos do Val considerou a medida inconstitucional e afirmou que ela pode prejudicar a imagem do Brasil internacionalmente. “Desde 2019, estou sempre presente. Eu não estando, agora, por essas questões de que já se tem conhecimento, de bloqueio de passaporte violando a Constituição, vai ficar explícito. Isso vai gerar uma movimentação internacional, e os olhos vão voltar para o Brasil, que vai sofrer sanções. Sofrendo sanções, há perda de investimentos, e aí nós vamos entrar numa crise diplomática enorme”, alertou o senador.
Em resposta, Rodrigo Pacheco afirmou que o Senado está tomando providências para resolver a situação com o apoio da Advocacia-Geral da Casa. Pacheco ressaltou que o bloqueio de passaportes como medida cautelar não necessita de aprovação do Plenário, mas o assunto será discutido com a Mesa Diretora e os líderes partidários.
Ele também lembrou que, conforme a Constituição, a ratificação de prisão de um senador deve ser feita pelo Plenário, não sendo aplicável a mesma exigência para medidas cautelares, como o bloqueio de passaporte.
No entanto, muitos consideram a resposta de Pacheco como indecisa, sem um compromisso concreto em resolver rapidamente a situação. A falta de uma ação mais firme gerou críticas de que ele continua agindo com cautela, sem tomar uma posição definitiva sobre o caso.