Famoso apresentador da Globo sofre com grave doença neurodegenerativa

Maurício Kubrusly, o jornalista conhecido pelo quadro “Me Leva Brasil” no programa Fantástico, foi diagnosticado com demência frontotemporal, uma doença neurodegenerativa grave. Atualmente com 79 anos, ele vive na Bahia, na cidade de Serra Grande, localizada a cerca de 250 quilômetros de Salvador, onde desfruta de uma rotina mais tranquila, afastado do agito da grande cidade.

Desde o diagnóstico, Kubrusly tem recebido o apoio constante de sua esposa, a arquiteta Beatriz Goulart, e a companhia de seu fiel cão, Shiva, um border collie. A mudança para um ambiente mais calmo e próximo da natureza tem gerado uma melhora significativa nos sintomas da doença, conforme relatos de amigos e familiares próximos.

A vida e carreira de Kubrusly serão tema de um documentário intitulado “Kubrusly: Mistério Sempre Há de Pintar Por Aí”, que tem estreia prevista no Globoplay para dezembro. Antes disso, o filme será exibido na 11ª Mostra de Cinema de Gostoso, em São Miguel do Gostoso (RN), em novembro.

Kubrusly se destacou ao longo de sua carreira com o quadro “Me Leva Brasil”, que estreou em 2000 no Fantástico e ficou no ar por 16 anos. Ele se desligou da TV Globo em 2019, após uma longa trajetória na emissora.

O que é a demência frontotemporal?

A demência é uma síndrome progressiva que afeta funções mentais como memória, linguagem e comportamento. Embora o Alzheimer seja a forma mais conhecida, a demência frontotemporal, que também afeta o ator Bruce Willis, é menos comum, representando de 5% a 10% dos casos.

Normalmente diagnosticada em pessoas acima dos 50 anos, a demência frontotemporal afeta mais mulheres do que homens. Seus sintomas incluem mudanças comportamentais, como desinibição, negligência com a higiene, agressividade, e alterações cognitivas, como rigidez mental e dificuldades de memória. Problemas na fala e no equilíbrio emocional também são frequentes.

Embora ainda não exista cura para a doença, tratamentos podem aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. O acompanhamento médico, especialmente por um neurologista, é fundamental para um diagnóstico preciso e manejo adequado dos sintomas.

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Bruno Rigacci

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