Sobrinho de Dilma é intimado pela Polícia Federal

Pedro Rousseff (PT), vereador eleito em Belo Horizonte e sobrinho da ex-presidente Dilma Rousseff, está no centro de uma controvérsia envolvendo uma doação de campanha no valor de R$ 60.309. O valor teria sido transferido via Pix para a conta do vereador, o que gerou uma investigação pela Polícia Federal (PF). Segundo Rousseff, no entanto, o doador foi seu pai, Pedro Rousseff Farah, que, de acordo com o vereador, não utiliza o sobrenome “Farah” em sua vida pública, o que teria gerado a confusão.

O vereador usou suas redes sociais para se defender da acusação, classificando a denúncia como “ridícula” e “ilegal”. Ele questionou o delegado responsável pelo caso, Alexandre Leão Batista Silva, sobre a investigação: “Como o delegado investiga tudo e não percebe que, no Pix, o CPF do doador não é o meu CPF?”, indagou Rousseff, sugerindo que a investigação não considerou adequadamente os detalhes da transação financeira.

Além disso, Pedro Rousseff fez duras críticas à suposta politização da investigação, apontando que o delegado foi secretário de Segurança Pública durante o governo de Romeu Zema (Novo) em Minas Gerais, o que, segundo ele, demonstra uma possível parcialidade. O vereador também anunciou que levaria o caso à Corregedoria da Polícia Federal, alegando que a Justiça brasileira não deve ser utilizada para perseguir opositores políticos.

A situação envolve uma série de acusações e interpretações divergentes, mas, até o momento, Pedro Rousseff tem se mostrado firme em negar qualquer irregularidade, buscando contestar a investigação que está sendo conduzida.

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Bruno Rigacci

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