O senador Rogério Marinho criticou a mudança de discurso de Lula, sugerindo que o presidente teria se precipitado ao ofender Trump e, agora, tenta corrigir a situação para evitar desgastes diplomáticos. O deputado Nikolas Ferreira também questionou a atitude de Lula, lembrando que o presidente associou Trump e seus eleitores a fascistas e nazistas, mas agora o parabeniza. Em tom crítico, Ferreira destacou que a esquerda, segundo ele, continua utilizando “as mesmas narrativas de sempre”, referindo-se a ataques e rotulações de adversários.
O deputado Eduardo Bolsonaro ironizou o posicionamento de Lula, perguntando se ele estava desejando sorte a um governo que ele próprio teria associado ao nazismo, destacando a contradição no comportamento diplomático. Seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, também entrou na discussão, acusando Lula de promover desinformação enquanto afirma combater as chamadas fake news.
Outros membros da oposição, como Deltan Dallagnol, Júlia Zanatta e Sérgio Moro, também se manifestaram, questionando a falta de consistência de Lula e afirmando que o comportamento do presidente demonstra apenas uma adequação às circunstâncias políticas. Moro ironizou a situação e criticou o posicionamento diplomático, lembrando que esse tipo de declaração pode ter um impacto negativo na imagem do Brasil junto a seus aliados tradicionais.
As reações destacam o contexto delicado das relações diplomáticas e políticas entre Brasil e Estados Unidos, especialmente após um comentário público como o de Lula. A postura do presidente gerou questionamentos sobre o impacto da diplomacia brasileira e a maneira como o governo lida com os diferentes cenários e lideranças globais.