Eis a vergonhosa carta de Doria a Lula

O ex-governador de São Paulo, João Doria, enviou uma carta ao petista Lula expressando seu desejo de reconciliação. O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que foi fundamental na carreira política de Doria, atuou como intermediário na entrega da correspondência.

Na carta, Doria, que já havia resolvido desavenças com Alckmin, reconhece ter cometido “exageros e equívocos” ao longo de sua trajetória política e manifesta a intenção de pessoalmente reconhecer seus erros diante de Lula.

“Gostaria de ter a oportunidade de dizer que errei”, afirmou, assumindo a postura de “João conciliador”, um paralelo ao seu slogan de campanha como “João trabalhador” em 2016. Embora Lula tenha recebido a proposta com cautela, indicou que o perdoa, embora uma aproximação completa não esteja em seus planos.

Doria, que se afastou da política em 2022, reafirma sua decisão de não retornar à vida partidária e concentra-se agora em interesses empresariais. “Saí da política de forma definitiva. Pode anotar. Não guardo raiva, mágoa ou ressentimento. Mas não voltarei”, declarou.

Além de se reconciliar com Alckmin, Doria também superou desentendimentos com Rodrigo Garcia, ex-vice-governador, e Bruno Araújo, ex-presidente do PSDB. O empresário comentou que, mesmo sem uma resposta de Lula, sente-se em paz.

“Minha alma é conciliadora. Não odeio ninguém e não voltarei a uma postura de antagonismo por isso. Se ele leu, ótimo. Estou mais tranquilo e espero que ele também esteja.”

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Bruno Rigacci

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