“PT recebeu um sonoro não, um gesto claro de repúdio e de afastamento da forma nefasta de exercer o poder”
“Vejo analistas políticos fazendo verdadeiras acrobacias para justificar a derrota da esquerda nessas eleições. Precisamos analisar os números com isenção. O PT, que hoje comanda o país, mesmo com sua estrutura robusta e gastos excessivos, recebeu um sonoro não, um claro repúdio a essa forma de exercer o poder, que é a marca do Partido dos Trabalhadores”, afirmou.
O senador também destacou o desempenho do Partido Liberal (PL) nas eleições, ressaltando que o crescimento da legenda após a chegada de Jair Bolsonaro é um sinal de apoio significativo da população. Marinho criticou a “narrativa da imprensa”, que, segundo ele, tenta minimizar os resultados do PL, utilizando uma “fábrica de criatividade” para encobrir o que considera uma realidade incontestável de apoio popular à direita.
“Vi uma manchete, acho que foi na Folha de S.Paulo: ‘O PL foi o que mais venceu nas grandes cidades, mas foi o grande derrotado.’ Isso é um paradoxo claro! A imprensa parece se esforçar para apresentar uma situação que não condiz com a realidade. O PL, antes de Bolsonaro, era o 11º partido em número de votos para prefeito, e agora é o primeiro no Brasil. Passou de 4,5 milhões de eleitores para quase 16 milhões. Como a imprensa pode afirmar que Bolsonaro ou o PL perderam? O PT, que era o sexto colocado, continua na mesma posição”, comparou.
