Padilha comentou que um “tsunami da reeleição” beneficiou prefeitos em exercício, como Ricardo Nunes (MDB) em São Paulo, e destacou a vitória do PT em Fortaleza com Evandro Leitão, apoiado pelo ministro Camilo Santana. No entanto, especialistas divergem, afirmando que a narrativa do partido não condiz com a realidade, já que o PT perdeu terreno em várias cidades-chave.
As derrotas foram notáveis, como em Olinda (PE), onde Mirella Almeida (PSD) superou o vereador Vinícius Castello (PT), e em Anápolis (GO), onde o ex-prefeito Antônio Gomide (PT) foi derrotado por Márcio Corrêa (PL). Em Caucaia (CE), o PT também não teve sucesso, mostrando vulnerabilidades em cidades de médio porte.
Padilha anunciou que o partido fará uma “avaliação profunda” dos resultados, mas minimizou a importância das eleições municipais para a preparação para 2026. Essa estratégia visa manter a imagem de força do PT diante de sua base, evitando que os resultados negativos afetem a confiança em um futuro desempenho positivo.
Apesar de tentativas de comemorar vitórias pontuais, como em Fortaleza, os especialistas apontam que a perda de prefeituras e a dificuldade de expandir a base refletem um enfraquecimento estrutural do partido. Isso representa um desafio significativo para os planos do PT nas próximas eleições gerais. A narrativa de sucesso parece mais uma tentativa de mitigar desgastes internos do que um reflexo fiel dos resultados.