“Como começou a onda Marçal? Há três meses ele queria falar comigo, eu conversei com ele, só ele e mais ninguém. Até dei uma medalha para ele, onde eu errei. Ele saiu de lá e duas horas depois estava no jornal O Estado de S. Paulo que eu ia apoiá-lo e não o Nunes,” afirmou Bolsonaro em uma coletiva no Senado.
O ex-presidente estava no Senado para discutir com a bancada do PL a posição do grupo em relação ao PL da Anistia, que será analisado por uma comissão especial na Câmara.
Ao ser questionado sobre uma possível filiação de Marçal ao PL, Bolsonaro foi claro: “Se depender de mim, não.”
Sobre a medalha de imbrochável, em junho, antes do início das eleições, Marçal esteve em Brasília para discutir sua candidatura com líderes políticos, incluindo Bolsonaro. Naquele encontro, ele afirmou que o ex-presidente não apoiaria a reeleição de Ricardo Nunes (MDB). Logo após, Marçal recebeu a medalha, mas dois dias depois, Bolsonaro concedeu a mesma honra a Nunes.
“Eu não tenho nada a falar sobre Pablo Marçal. Ele conversou comigo por aproximadamente uma hora, e ao sair, apareceu uma matéria no ‘Estado de S.Paulo’ dizendo que eu não apoiaria Ricardo Nunes. No dia seguinte, liguei para o ‘Estado de S.Paulo’ esclarecendo que houve um equívoco. Eu estava fechado com o Ricardo Nunes e continuo assim,” comentou Bolsonaro na época.