URGENTE: Líder da oposição a Maduro é assassinado de forma brutal por agentes do Governo
Novas informações indicam que o partido opositor Vontade Popular (VP) denunciou o “assassinato” de seu cofundador e líder no estado de Apure, Edwin Santos, que, segundo o partido, foi detido por agentes do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin) na última quarta-feira (23).
“O Vontade Popular condena, de forma responsável e com profundo pesar, o assassinato de Edwin Santos pelo regime de [Nicolás] Maduro”, afirmou o partido, liderado pelo ex-prefeito Leopoldo López. O VP alegou que Santos foi “assassinado após ser sequestrado por membros das forças de segurança”, com esse fato confirmado por testemunhas no local.
Até a tarde de quinta-feira (24), Santos estaria na “sede da DGCIM (Direção Geral de Contrainteligência Militar) em Guasdualito”, uma cidade próxima da fronteira com a Colômbia. Segundo o partido, Santos foi um “agente fundamental na vitória” em Apure nas eleições presidenciais de 28 de julho, referindo-se ao sucesso do candidato antichavista Edmundo González Urrutia, embora o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) tenha declarado Maduro como vencedor.
O VP alertou que a morte de Santos representa um “sinal político claro de retaliação” contra ele e o ativismo democrático. “Esse caso confirma a continuidade das políticas de repressão, perseguição e assassinato de um regime criminoso”, afirmou o partido, que pediu uma investigação independente e convocou a população a denunciar esse “assassinato brutal”.
O VP ressaltou a falta de liberdade que aflige o país e o risco de uma ditadura violenta. “Enquanto Nicolás Maduro permanecer no poder, nenhum cidadão na Venezuela, nem mesmo aqueles que fazem parte do regime, tem sua vida ou liberdade seguras. Maduro deve cair e a liberdade deve chegar para todos”, acrescentou, expressando solidariedade à família e amigos de Santos. O líder opositor tinha 36 anos e era coordenador local da campanha presidencial da Plataforma Democrática Unida (PUD), conforme informou o Comitê de Direitos Humanos do partido Venha Venezuela (VV), que também exigiu uma investigação “transparente e independente”.