De acordo com o processo, o programa social “Goiás Social,” promovido pelo governo estadual, teria sido utilizado para distribuir benefícios à população poucos dias antes da eleição, nos dias 17, 19 e 20 de outubro. A coligação “Goiânia Acima de Tudo,” que apoia Rodrigues, afirma que cabos eleitorais de Mabel estavam presentes no evento, utilizando bandeiras e distribuindo materiais de campanha, o que indicaria um uso indevido dos recursos públicos para angariar votos e desequilibrar a disputa.
A juíza Maria Umbelina, ao avaliar o caso, destacou que as evidências – fotos e vídeos anexados ao processo – sugerem que o programa social teria sido utilizado para promover a candidatura de Mabel, configurando uma prática de abuso de poder político. Com base na legislação eleitoral, que proíbe o uso de programas governamentais para fins eleitorais, ela concedeu uma liminar proibindo a realização de eventos do “Goiás Social” até que o caso seja devidamente apurado. Caiado, Mabel, e a vice na chapa, Coronel Claudia (Avante), foram notificados para apresentar suas defesas no prazo de cinco dias.
O caso ainda está em fase de investigação e corre em sigilo no Tribunal Regional Eleitoral de Goiás.