Estadão condena ‘governo camarada’ do Lula na distribuição de dinheiro públicos para artistas

O jornal O Estado de S. Paulo publicou um editorial criticando o uso do Programa Nacional dos Comitês de Cultura (PNCC) pelo governo Lula, que supostamente teria transformado o fomento cultural em uma recompensa por engajamento ideológico com o lulopetismo. Segundo a publicação, aproximadamente R$ 60 milhões teriam sido destinados a determinados artistas e produtores culturais como forma de “retribuição” política.

A reportagem aponta exemplos específicos, incluindo o Distrito Federal, onde a Associação Artística Mapati, que já teve como vice-presidente Yuri Soares Franco, atual secretário de Cultura do PT-DF, teria recebido quase meio milhão de reais em repasses do Ministério da Cultura, liderado por Margareth Menezes. Outro caso abordado é o do Paraná, onde a ONG Soylocoporti, sob a liderança do petista João Paulo Mehl, teria usado o programa para promover uma plataforma política, lançando Mehl como pré-candidato a vereador de Curitiba pelo PT, evento que contou com a presença de Gleisi Hoffmann e da própria Margareth Menezes.

Para o jornal, esses casos revelam que o governo estaria manipulando a política pública de cultura para privilegiar grupos alinhados ideologicamente, contradizendo a ideia de uma cultura plural e abrangente. O editorial conclui que essas práticas são “escandalosas” e um desvio do papel do programa, que deveria incentivar a diversidade cultural e a representatividade.

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Bruno Rigacci

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