Médico tem reação inusitada ao ser flagrado batendo ponto e indo embora sem cumprir jornada (veja o vídeo)

O caso revelado pela investigação jornalística do SBT sobre a conduta de médicos no Hospital Estadual de Heliópolis, em São Paulo, trouxe à tona uma grave denúncia de desvio de conduta no serviço público. Médicos, que deveriam cumprir suas jornadas integrais de trabalho, foram flagrados registrando o ponto e, em seguida, abandonando o hospital para atividades pessoais, enquanto deveriam estar atendendo pacientes. A denúncia é particularmente preocupante em um dos maiores hospitais públicos do estado, que atende milhares de pessoas diariamente e enfrenta constantes desafios na prestação de serviços de saúde.

Entre os casos citados, o mais chocante envolve o urologista Lawrence Aseba Tipo, que, segundo a reportagem, chegava ao hospital cedo, por volta das 5h20 da manhã, registrava o ponto de entrada, mas, em vez de seguir seu expediente normal, saía para se exercitar e só voltava mais tarde para realizar alguns atendimentos. Isso evidencia um descumprimento da carga horária e uma atitude de negligência com os pacientes que dependem do serviço público.

O comportamento do médico ao ser confrontado pela equipe do SBT também chamou atenção. Ao ser interpelado pela reportagem, a expectativa era de uma explicação ou justificativa formal, mas o que se viu foi uma reação inesperada, que pode ter causado surpresa tanto à equipe quanto ao público. Esse tipo de atitude coloca em dúvida a seriedade com que alguns profissionais estão tratando seu compromisso com a saúde pública.

Essa denúncia levanta questões sobre a fiscalização e o controle de presença nos hospitais públicos, uma vez que o sistema de registro de ponto, em teoria, deveria garantir que os profissionais cumpram seus horários adequadamente. Porém, casos como esse expõem a fragilidade no acompanhamento do desempenho de médicos e outros servidores.

A repercussão desse caso também deve trazer uma pressão maior por transparência e medidas corretivas por parte da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, que certamente será cobrada a dar uma resposta para o público. O uso inadequado do tempo de trabalho por profissionais da saúde, especialmente em instituições que enfrentam longas filas de espera e falta de pessoal, é uma questão grave que afeta diretamente a qualidade dos serviços prestados à população.

O SBT, com essa investigação, reacendeu o debate sobre o papel da responsabilidade profissional e a necessidade de integridade nos serviços públicos, em um setor tão essencial quanto o da saúde.

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Bruno Rigacci

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