As ações judiciais decorrem de declarações consideradas falsas e ofensas pessoais feitas por Boulos em debates, redes sociais e campanhas publicitárias. De acordo com as provas apresentadas pelos advogados de Nunes, Boulos fez acusações graves contra o prefeito, incluindo ligações com o crime organizado, violência doméstica, superfaturamento de obras, corrupção, nepotismo e uso indevido de recursos públicos.
Enquanto isso, a campanha de Nunes continuará a recorrer à Justiça Eleitoral sempre que ataques à integridade do processo eleitoral ocorrerem, especialmente no segundo turno, que está agendado para domingo, dia 27.
Recentemente, uma pesquisa do Paraná Pesquisas mostrou que a rejeição a Boulos é alta, com 48,1% dos entrevistados afirmando que não votariam nele para a Prefeitura de São Paulo. Esse índice se manteve estável em relação à semana anterior, quando era de 48,8%. Assim, Boulos apresenta uma vantagem de mais de 10 pontos percentuais sobre Nunes nesse aspecto, já que 37,3% dos participantes disseram que não votariam no candidato do MDB.
Por outro lado, Boulos tem menos eleitores decididos em comparação a Nunes: apenas 33,7% dos entrevistados afirmaram que votarão no deputado, enquanto 38,2% se comprometeram a apoiar a reeleição do emedebista. As informações são da Revista Oeste.