Ministra de Lula acusada de assédio diz que vai permanecer no cargo

A ministra das Mulheres, Aparecida Gonçalves, afirmou que permanecerá no cargo, ressaltando que qualquer decisão sobre seu afastamento cabe ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Essa declaração ocorreu após relatos de assédio moral e racismo envolvendo funcionárias e ex-funcionárias do ministério.

A denúncia foi publicada pelo site Alma Preta, que é conhecido por sua abordagem crítica. De acordo com o veículo, 17 testemunhas anônimas relataram que a ministra demitiu uma secretária por priorizar a campanha eleitoral em detrimento de suas funções. Além disso, houve relatos de racismo atribuídos a Maria Helena Guarezi, secretária-executiva da pasta, e acusações de omissão por parte de Cida ao ser informada sobre esses casos.

A ministra também foi apontada como responsável por um ambiente de trabalho caracterizado por assédio moral e perseguição. O site destacou que laudos médicos indicaram problemas como síndrome de burnout, crises de pânico e ansiedade decorrentes do ambiente laboral. Desde o início da gestão de Cida Gonçalves, foram registradas 59 demissões no Diário Oficial da União (DOU).

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Bruno Rigacci

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