Uma das mudanças mais significativas no novo sistema de placas foi a remoção da identificação do município e estado de origem, o que inicialmente gerou preocupação sobre como isso afetaria a segurança e a facilidade de identificação dos veículos. No entanto, o sistema foi equipado com várias inovações tecnológicas que asseguram a rastreabilidade e identificação eficiente, mesmo sem esses dados visíveis nas placas.
O novo modelo de placa possui sete caracteres alfanuméricos, o que oferece um número maior de combinações, aumentando a singularidade de cada veículo. Além disso, a inclusão de um QR Code é uma das grandes inovações desse sistema, permitindo que durante fiscalizações, autoridades tenham acesso rápido e fácil a informações detalhadas sobre o veículo, como histórico de propriedade, multas, entre outros dados.
Outra medida de segurança incorporada ao design das placas Mercosul é a gravação em baixo-relevo, que dificulta a clonagem. Esta técnica, juntamente com o QR Code e outras marcas de segurança, como o uso de fontes específicas e adesivos holográficos, torna o sistema muito mais seguro contra fraudes, assegurando a integridade das informações veiculares.
Para o público, o processo de verificação de dados de um veículo também ficou mais acessível. O aplicativo Sinesp Cidadão, disponível para celulares e tablets, permite que qualquer pessoa faça consultas a partir da placa do veículo. Essa ferramenta permite verificar informações essenciais, como a situação do veículo, se há registro de furto ou roubo, promovendo mais segurança e transparência no uso das informações.
A integração das placas Mercosul é um reflexo do esforço conjunto dos países da região para aprimorar a cooperação e a segurança no trânsito de veículos, fortalecendo as relações comerciais e sociais no bloco. Apesar das preocupações iniciais, o uso de tecnologias avançadas garante que o sistema seja seguro e eficiente, oferecendo uma resposta robusta às necessidades de controle e fiscalização veicular em âmbito regional.