Justiça brasileira passa vergonha novamente: Interpol rejeita arbitrariedades de Moraes (veja o vídeo)

A Interpol recusou o pedido da Justiça brasileira para incluir 63 brasileiros, supostamente envolvidos nas manifestações de 8 de janeiro, em sua “lista vermelha” de foragidos. Esses indivíduos estão atualmente na Argentina, onde são considerados asilados políticos. A decisão da Interpol foi divulgada pelo site Revista Oeste, com fontes da organização indicando que os acusados são vistos como envolvidos em “crimes políticos”.

A inclusão de nomes na “lista vermelha” da Interpol facilitaria a captura e a extradição dos acusados. No entanto, a Interpol, ao avaliar o caso, considerou que essa medida poderia resultar em perseguição política, o que vai contra os princípios da organização. A entidade policial internacional evita atuar em casos que possam ter motivações políticas, uma vez que seu papel é estritamente voltado à cooperação criminal internacional, evitando interferir em questões políticas internas dos países.

Em maio de 2024, a Procuradoria Geral da República (PGR) havia solicitado a inclusão desses 63 cidadãos brasileiros na lista vermelha da Interpol, após serem acusados de participação nos atos de vandalismo em Brasília. Esses atos foram classificados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) como “antidemocráticos” e, em alguns casos, como “tentativa de golpe de estado”.

A decisão da Interpol de não acatar o pedido representa um desafio para o governo brasileiro, que busca responsabilizar aqueles que participaram dos ataques de janeiro, mas que agora estão sob a proteção do status de asilo político em outros países. O caso levanta questões sobre o equilíbrio entre justiça interna e a proteção contra possíveis perseguições políticas no cenário internacional.

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Bruno Rigacci

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