Ministra de Lula teve conhecimento da contaminação de órgãos, mas não investigou
A primeira notificação do caso ocorreu em 14 de setembro, quando um receptor de órgão transplantado foi diagnosticado com HIV, e o doador passou por uma retestagem. Naquele momento, o ministério enviou um ofício à Central de Transplantes do Rio de Janeiro e outras instituições relacionadas exigindo medidas. No entanto, a Polícia Federal só foi acionada após a descoberta de que outros cinco pacientes também haviam sido infectados pelo HIV em transplantes de órgãos contaminados.
Esse caso expôs a fragilidade no sistema de monitoramento de transplantes e levantou questões sobre a segurança do processo de triagem de doadores. Nísia enfatizou que a polícia só foi acionada quando houve indícios de uma possível ação criminosa envolvendo a contaminação dos órgãos transplantados.
A situação ainda está sob investigação, e o Ministério da Saúde continuará acompanhando o caso em colaboração com as autoridades competentes.
