Segundo o pastor, as diferenças de opinião são saudáveis e contribuem para o fortalecimento da direita no Brasil:
“Não existe divisão na direita. Onde não há divergências de opinião, é preocupante. (…) A direita se une contra qualquer adversário da esquerda”, afirmou com convicção.
Ao comentar sobre sua relação com Jair Bolsonaro, Malafaia admitiu que, embora tenha feito críticas públicas a algumas das decisões do ex-presidente, os dois mantêm um bom relacionamento. Ele ressaltou que considera essencial apontar acertos e falhas para manter sua credibilidade e ajudar o movimento.
“Eu o critiquei para fazê-lo despertar. Sou um aliado fiel e continuarei sendo. Estou na linha de frente, sou um soldado. Na hora da batalha, não me escondo, como minha história com ele comprova.”
Malafaia também destacou que Bolsonaro, ao contrário da imagem que alguns têm dele, está aberto a críticas construtivas vindas de seus aliados próximos:
“Conversamos rapidamente pelo WhatsApp. No dia em que saiu a matéria, já entrei em contato com ele, porque tenho muita liberdade para falar e criticar. Ele aceita, muita gente se engana ao pensar que ele é um ditador que não aceita críticas. Isso não é verdade, ele me escuta bastante.”
Na entrevista, o pastor deixou claro que suas críticas recentes a Bolsonaro tinham como objetivo ajudá-lo a tomar decisões mais estratégicas para o futuro político, especialmente nas próximas eleições. Malafaia reafirmou seu papel como um forte aliado dentro do movimento conservador, sempre disposto a lutar pelas causas da direita.