Pesquisa aponta cenário completamente inesperado em BH

A pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (10) trouxe novos números sobre a disputa no segundo turno pela Prefeitura de Belo Horizonte, com Fuad Noman (PSD) à frente, registrando 48% das intenções de voto, enquanto Bruno Engler (PL) aparece com 41%. Esses resultados representam uma reviravolta em relação ao primeiro turno, quando Engler obteve 34,38% dos votos válidos na capital mineira, deixando muitos surpresos com a mudança de cenário.

Os números detalhados da pesquisa são os seguintes:

  • Fuad Noman (PSD): 48%
  • Bruno Engler (PL): 41%
  • Em branco/nulo/nenhum: 8%
  • Não sabe: 4%

Vale notar que a soma dos percentuais resulta em 101% devido ao arredondamento. A pesquisa, contratada pela TV Globo e pela Folha de S.Paulo, foi realizada presencialmente entre os dias 8 e 9 de outubro, ouvindo 910 eleitores de Belo Horizonte com 16 anos ou mais. O estudo foi registrado sob o protocolo MG-09634/2024 na Justiça Eleitoral, com uma margem de erro de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

Esse cenário levanta questionamentos sobre o motivo da mudança de apoio entre os eleitores, especialmente quando se observa a performance de Engler no primeiro turno. Agora, a campanha de Engler deve se concentrar em tentar reverter essa diferença, e o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), um dos principais apoiadores de Engler, já traçou uma estratégia para angariar novos eleitores, especialmente entre os indecisos.

Em suas declarações, Ferreira enfatizou temas que devem ser o foco na reta final da campanha:

“Se você acredita que a cidade está insegura, nós estamos do mesmo lado. Se você acredita que a cidade precisa de uma infraestrutura melhor, nós estamos do mesmo lado. Se você acredita que o trânsito de Belo Horizonte precisa ser melhorado, nós estamos do mesmo lado.”

Ele também fez críticas ao atual cenário da cidade:

“Precisamos tirar do sistema quem só tem acabado com Belo Horizonte. Belo Horizonte, de fato, agora só tem o horizonte. O belo está de lado.”

A fala de Ferreira busca criar um senso de urgência e polarização, apelando a eleitores que compartilham da percepção de que a cidade enfrenta desafios em áreas como segurança, infraestrutura e mobilidade urbana. A estratégia é mobilizar esses grupos e reduzir a vantagem de Noman, que, até o momento, lidera as intenções de voto.

Com a margem de erro de 3 pontos percentuais, há ainda uma possibilidade de variação nos resultados. Portanto, o segundo turno em Belo Horizonte segue indefinido, e o engajamento dos indecisos e daqueles que pretendem votar nulo ou em branco será fundamental para definir o resultado final da disputa.

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Bruno Rigacci

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