Na colônia, os apenados participam do projeto Replantando Vida, que envolve o cultivo de mudas de árvores, incluindo espécies nativas da Mata Atlântica, como parte de um esforço de reflorestamento. Silveira ainda não decidiu se vai se envolver no projeto.
De acordo com dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) atualizados até 30 de setembro, a colônia abriga 116 presos do sexo masculino no regime semiaberto, com capacidade para 140. Desses, 75 detentos trabalham internamente e 23, externamente.
Silveira aguarda uma decisão judicial para saber se poderá realizar atividades profissionais fora da unidade ou se terá que participar do plantio.
Ao conceder a progressão de regime a Silveira, condenado a oito anos e nove meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Alexandre de Moraes considerou que ele cumpriu os requisitos necessários, incluindo o cumprimento de 25% da pena e o pagamento de multas totalizando R$ 271 mil. A decisão também ressaltou seu bom comportamento carcerário e um exame criminológico que indicou sua “aptidão e capacidade ao exercício de atividade laborativa”, além do reconhecimento de sua responsabilidade pelo delito.