A Secretaria Municipal de Saúde de Bragança Paulista, onde Suzane reside atualmente, havia solicitado à Justiça que as consultas fossem realizadas com menor frequência, sugerindo sessões mensais com o psicólogo e consultas a cada três meses com o psiquiatra. O pedido foi justificado pela alegação de que Suzane não apresentava queixas ou sinais de transtornos mentais.
No entanto, o recurso foi negado pela 5ª Câmara de Direito Criminal do TJ-SP. O desembargador Damião Cogan, relator do caso, destacou que a boa reinserção social de Suzane pode ser atribuída ao sucesso do tratamento contínuo, o que justificaria sua manutenção. Ele ainda recomendou que uma nova avaliação do caso seja realizada em seis meses.
Suzane von Richthofen é conhecida por um dos crimes mais chocantes do Brasil, tendo facilitado o assassinato de seus pais, Manfred e Marísia von Richthofen, em 2002. Na época, com 18 anos, ela ajudou seu então namorado e o irmão dele a entrar na residência da família, onde o crime foi cometido. Suzane foi condenada a 39 anos de prisão e, após 20 anos, progrediu para o regime aberto.