O cancelamento das aparições de Lula gerou preocupação na campanha, que acredita que sua presença é crucial para conquistar eleitores de baixa renda, onde o prefeito Ricardo Nunes (MDB) lidera nas intenções de voto.
Embora Boulos negue publicamente que a ausência de Lula seja um problema, seus aliados expressam preocupação com a falta de transferência de votos do presidente para o candidato. Nas últimas eleições, Lula obteve 53,54% dos votos em São Paulo, mas essa popularidade ainda não se refletiu nas pesquisas em apoio a Boulos.
Além disso, a equipe de Boulos observa que o uso da imagem de Lula nas campanhas parece ter se esgotado, e que a presença física do presidente nas ruas poderia revitalizar a campanha.
A campanha ainda espera que uma agenda marcada para o dia 5 de outubro, chamada “caminhada da vitória”, possa impulsionar as intenções de voto. Contudo, alguns integrantes da coligação questionam a falta de um plano B diante da ausência constante de Lula. Uma alternativa discutida é aumentar a presença da vice de Boulos, Marta Suplicy (PT), em eventos nas periferias, embora suas aparições públicas tenham sido limitadas.