Sem plano B, campanha de Boulos se frustra com participação de Lula

 A campanha de Guilherme Boulos (PSol) à Prefeitura de São Paulo está frustrada com as poucas aparições do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao seu lado. Inicialmente, estavam previstas cinco agendas de Boulos com Lula no primeiro turno, mas apenas duas ocorreram em agosto. As outras agendas foram canceladas devido a compromissos do presidente no exterior.

O cancelamento das aparições de Lula gerou preocupação na campanha, que acredita que sua presença é crucial para conquistar eleitores de baixa renda, onde o prefeito Ricardo Nunes (MDB) lidera nas intenções de voto.

Embora Boulos negue publicamente que a ausência de Lula seja um problema, seus aliados expressam preocupação com a falta de transferência de votos do presidente para o candidato. Nas últimas eleições, Lula obteve 53,54% dos votos em São Paulo, mas essa popularidade ainda não se refletiu nas pesquisas em apoio a Boulos.

Além disso, a equipe de Boulos observa que o uso da imagem de Lula nas campanhas parece ter se esgotado, e que a presença física do presidente nas ruas poderia revitalizar a campanha.

A campanha ainda espera que uma agenda marcada para o dia 5 de outubro, chamada “caminhada da vitória”, possa impulsionar as intenções de voto. Contudo, alguns integrantes da coligação questionam a falta de um plano B diante da ausência constante de Lula. Uma alternativa discutida é aumentar a presença da vice de Boulos, Marta Suplicy (PT), em eventos nas periferias, embora suas aparições públicas tenham sido limitadas.

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Bruno Rigacci

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