A carta destaca a “repressão generalizada e contínua”, além de abusos e violações dos direitos humanos ocorridos após as eleições. Isso inclui prisões arbitrárias, mortes e táticas de intimidação contra a oposição e a sociedade civil.
A declaração também menciona a “violenta repressão contra membros da oposição”, citando o mandado de prisão contra Edmundo González Urrutia, que, segundo registros eleitorais, obteve o maior número de votos nas eleições de 28 de julho, mas foi forçado a abandonar o país e buscar asilo político na Espanha.
Os países signatários exigem a libertação imediata de pessoas detidas arbitrariamente, o fim do uso excessivo da força e o restabelecimento do Gabinete do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos na região.
Além das nações já mencionadas, a declaração é assinada por Albânia, Argentina, Áustria, Bélgica, Bósnia e Herzegovina, Bulgária, Chile, Costa Rica, Croácia, República Tcheca, República Dominicana, El Salvador, Estônia, Finlândia, Alemanha, Geórgia, Grécia, Guatemala, Guiana, Hungria, Islândia, Irlanda, Itália, Kosovo, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Montenegro, Marrocos, Países Baixos, Nova Zelândia, Macedônia do Norte, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, Romênia, Eslovênia, Suriname e Ucrânia.