Marçal explicou que o jejum, iniciado na segunda-feira, 23 de setembro, às 12h, é uma forma de demonstrar seriedade com a campanha e com o povo de São Paulo. Ele destacou o número sete como simbólico, representando a plenitude, e afirmou que a ação é uma busca por soluções divinas para os desafios enfrentados em sua candidatura, dizendo:
“Eu estou só tomando água desde segunda-feira, meio-dia, e vou entregar na próxima segunda. Sete dias, que é o número da plenitude. Eu estou levando isso a sério, buscando em Deus soluções para esclarecer as mentiras em relação à minha pessoa.”
Durante declarações à imprensa no estúdio da Record, Marçal enfatizou a importância de discernimento nas eleições e defendeu que São Paulo está diante de uma “oportunidade ímpar” com sua candidatura. Ele também mencionou a força que tem demonstrado durante a campanha, enfrentando dificuldades e o que ele classifica como difamações:
“Acordei 3 horas da manhã e já fui treinar, mesmo com esse jejum. Esse jejum é pelo povo, para que o povo tenha discernimento. Eu acredito que São Paulo tem a chance de ter alguém com um coração valente, que aguenta tanta pancada.”
Segundo uma pesquisa recente do Datafolha, divulgada na última quinta-feira (26), Marçal está em uma disputa acirrada com o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) pelo voto evangélico. O levantamento aponta que Marçal lidera numericamente entre esse eleitorado, tendo subido quatro pontos e atingido 30% das intenções de voto. Nunes, por sua vez, caiu três pontos, registrando 29%. Guilherme Boulos (PSOL) aparece com 16% das intenções de voto, subindo um ponto. A margem de erro no segmento evangélico é de cinco pontos percentuais.
Marçal tem buscado se posicionar como um candidato forte dentro do eleitorado religioso, o que é essencial em uma cidade como São Paulo, onde o voto evangélico desempenha um papel importante no resultado eleitoral.