X diz ao STF diz que ‘falha técnica’ abriu caminho a usuários

A defesa da rede social X, antiga Twitter, alegou que o acesso de usuários brasileiros à plataforma, após uma suspensão determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), foi resultado de uma “falha técnica” e não de uma tentativa intencional de burlar a decisão judicial. Em uma petição protocolada no gabinete do ministro Alexandre de Moraes, os advogados contratados por Elon Musk, André Zonaro Giacchetta e Sérgio Rosenthal, afirmaram que a mudança na infraestrutura de rede foi a causa do incidente, sendo uma consequência “não intencional”.

O acesso ocorreu após a alteração dos servidores da plataforma, que passaram a utilizar a empresa de segurança Cloudflare para hospedar a rede social. A modificação resultou em um novo IP, que não estava bloqueado no Brasil, permitindo o retorno do X no país. A defesa argumenta que as operadoras responsáveis pelo acesso não estavam cientes das medidas específicas adotadas pela Anatel para bloquear a plataforma.

Apesar da explicação, o ministro Moraes viu na situação uma tentativa de “burla” ao bloqueio e impôs uma multa diária de R$ 5 milhões à rede social. Além disso, Moraes exigiu que o X comprove a validade e a regularidade da representação legal no Brasil em 24 horas, o que ainda depende da confirmação de um novo representante.

A empresa informou ainda que já bloqueou nove contas a pedido de Moraes, como parte da investigação sobre possíveis ameaças e coação a delegados no inquérito das milícias digitais e na suposta tentativa de golpe de Estado.

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Bruno Rigacci

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