Sem o Brasil, 49 países exigem o fim da repressão na Venezuela

Um grupo de 49 países, juntamente com a União Europeia (UE), assinou uma declaração conjunta nas Nações Unidas pedindo a restauração das normas democráticas na Venezuela. A declaração, apresentada pelo ministro das Relações Exteriores do Panamá, Javier Martínez-Acha, destacou preocupações com violações de direitos humanos, como prisões arbitrárias e intimidações contra a oposição. No entanto, não houve pedidos diretos para uma intervenção da ONU na crise venezuelana.

Entre os países que não assinaram a declaração estão Brasil, México e Colômbia, além de grandes potências como China e Rússia.

O líder da oposição venezuelana, Edmundo González Urrutia, que busca asilo político na Espanha, também expressou sua disposição de trabalhar pela restauração da democracia no país. Contudo, o Conselho de Segurança da ONU ainda não tomou medidas concretas, e o secretário-geral da ONU, António Guterres, limitou-se a pedir a divulgação das atas eleitorais e o respeito aos direitos humanos.