Em seu discurso em Manaus, durante um evento com prefeitos para discutir medidas de mitigação dos efeitos das secas na Amazônia, Lula explicou que a Autoridade Climática será fundamental para acelerar e expandir as políticas públicas voltadas ao enfrentamento dos riscos climáticos extremos. Ele também mencionou a criação de um comitê técnico-científico que dará suporte e ajudará na articulação das ações do governo federal.
Lula destacou a importância de proibir queimadas em períodos inadequados e a necessidade de valorizar quem preserva a floresta. Ele mencionou que incêndios florestais não são exclusivos de biomas como o Pantanal ou a Amazônia, mas que também têm ocorrido em outras regiões, como São Paulo, onde 45 cidades foram afetadas pelo fogo no mesmo dia. Segundo o presidente, esses incêndios são, muitas vezes, provocados por pessoas que agem de forma criminosa para destruir o meio ambiente.
O presidente também ressaltou a necessidade de punir aqueles que realizam queimadas ilegais e advertiu sobre os riscos que pequenos produtores rurais enfrentam ao tentar fazer queimadas em suas propriedades, pois essas práticas podem sair de controle e causar danos ambientais significativos.
Durante o evento, Lula enfatizou a importância de colaborar com os prefeitos, transformando-os em parceiros na proteção ambiental. Ele argumentou que os líderes locais devem sentir-se “cúmplices” na preservação da floresta e sugeriu que todos os prefeitos do país possam se beneficiar da proteção ambiental, reforçando a ideia de um desenvolvimento sustentável que não comprometa o meio ambiente.