Ex-alunas de Silvio Almeida já relataram assédio, diz revista

Segundo a revista Veja, o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, está enfrentando novas denúncias de assédio sexual que teriam ocorrido entre 2007 e 2012, quando ele era professor do curso de Direito na Universidade São Judas Tadeu, em São Paulo. Ex-alunas do ministro relataram que ele oferecia melhores notas em troca de encontros pessoais, especialmente para aquelas que corriam o risco de serem reprovadas em sua matéria.

Essas novas acusações vieram à tona enquanto o Me Too Brasil, uma organização que apoia mulheres vítimas de abuso sexual, investigava outras denúncias contra Almeida. Embora as identidades das vítimas tenham sido preservadas, as revelações aumentaram a pressão sobre o ministro, que já está sob investigação por outras acusações de assédio sexual, incluindo uma denúncia feita pela ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.

Anielle Franco confirmou, durante uma reunião com autoridades do governo, que foi assediada por Silvio Almeida. Segundo a ministra, o incidente ocorreu durante um encontro em maio de 2023, em que Almeida teria passado a mão entre suas pernas. Esta revelação, junto com as novas denúncias das ex-alunas, intensificou a crise em torno do ministro.

Silvio Almeida, por sua vez, nega todas as acusações e solicitou que a Controladoria-Geral da União (CGU), o Ministério da Justiça e Segurança Pública, e a Procuradoria-Geral da República (PGR) conduzam investigações sobre os fatos. Até o momento, a Universidade São Judas Tadeu, onde Almeida lecionou por 14 anos, ainda não se manifestou sobre as denúncias feitas por suas ex-alunas.

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Bruno Rigacci

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