Os relatos indicam que a revista íntima ocorreu após nove agentes da PF não conseguirem localizar o celular da jovem na residência onde ela vive com a mãe, uma vez que Eustáquio está exilado na Espanha. Segundo a advogada Tanieli Telles, a operação foi “desproporcional” e “abusiva”, apontando que o número excessivo de policiais envolvidos e a forma como a revista foi conduzida foram intimidatórios.
A advogada afirmou que a adolescente foi submetida a toques e apalpamentos inadequados, o que a deixou abalada. Ela relatou que a revista foi realizada pela única delegada mulher presente na operação, mas a jovem ainda assim se sentiu exposta e perturbada pela experiência.
Os advogados da família apresentaram uma representação na Corregedoria da PF, solicitando uma investigação rigorosa sobre o episódio. A PF, por sua vez, declarou que a ação foi conduzida de acordo com a legalidade e o Código de Processo Penal.
O caso gerou uma reação significativa e provocou debates sobre a proporcionalidade e a conduta das operações policiais, especialmente em relação ao tratamento de menores e ao uso de medidas coercitivas em investigações.