PCO lança campanha contra Moraes: “Fica X, fora Xandão”
O Partido da Causa Operária (PCO), um partido de extrema-esquerda, lançou recentemente uma campanha para expressar sua insatisfação com as ações do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em relação à rede social X. Essa movimentação ocorre em meio a uma intensa controvérsia, na qual Moraes ameaçou suspender o funcionamento da plataforma no Brasil caso a empresa não nomeasse um representante legal no país dentro de 24 horas.
A campanha do PCO, intitulada “Fica X, fora Xandão”, consiste em uma série de postagens nas redes sociais que criticam de maneira contundente a postura do ministro. O PCO, conhecido por suas posições radicais, utilizou a hashtag para destacar seu descontentamento com o que considera uma tentativa de censura à liberdade de expressão na plataforma. As publicações incluem críticas diretas e ironias sobre as decisões de Moraes, com frases como “a Constituição segundo Xandão” e “nossa bandeira jamais será careca”.
A tensão entre Moraes e a rede social X escalou após o ministro determinar que a plataforma deveria indicar um novo representante legal no Brasil, sob pena de ser retirada do ar. Quando o prazo de 24 horas se esgotou, o X respondeu publicamente, acusando o ministro de emitir “ordens ilegais” e sugerindo que a plataforma poderia ser bloqueada no país por não cumprir tais determinações. Elon Musk, dono do X, reagiu de forma contundente, chamando Moraes de “ditador” e comparando-o a vilões icônicos como Voldemort, de Harry Potter, e Lord Sith, de Star Wars.
O PCO, apesar de ser um partido de extrema-esquerda, surpreendeu ao se aliar a Musk e ao X nesta questão, provavelmente em defesa da liberdade de expressão na internet, um tema que transcende as tradicionais divisões ideológicas. As ações do partido evidenciam uma crítica crescente ao que percebem como autoritarismo judicial, algo que também tem sido apontado por outros setores da sociedade.
A campanha “Fica X, fora Xandão” reflete não apenas a discordância com Moraes, mas também um apoio inusitado à permanência de uma plataforma social que, sob a administração de Musk, tem sido palco de debates acalorados sobre liberdade de expressão e censura.