Paes se diz “constrangido” de ter nomeado Chiquinho Brazão
O prefeito do Rio de Janeiro e candidato à reeleição, Eduardo Paes (PSD), expressou constrangimento por ter nomeado o deputado Chiquinho Brazão para seu secretariado, após o deputado ser acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL). Em entrevista à GloboNews, Paes admitiu o erro e destacou seu desconforto, especialmente porque conta com o apoio da família de Marielle na atual eleição.
Paes atribuiu o engano à “falta de zelo” na seleção de nomes para seu governo, explicando que a indicação de Brazão foi feita pelo Republicanos. Ele reconheceu que deveria ter sido mais cuidadoso e afirmou que, ao perceber a controvérsia, exigiu a substituição de Brazão da Secretaria Municipal de Ação Comunitária.
“Quando o boato começou a surgir, eu pedi que substituísse o deputado e que ele saísse da secretaria. Falei para o partido: ‘Olha, se vocês querem ficar no governo, podem, mas não quero vocês com esse nome aqui'”, explicou Paes. Ele reiterou sua decisão de não manter o apoio do grupo do Republicanos em seu governo.