Toffoli, relator do caso, pediu para manter a palavra e expressou seu desconforto com a interrupção, afirmando: “Senhor presidente, eu sou o relator. Me mantenha a palavra. Tenho direito à palavra.” Barroso, por sua vez, indicou que estava tentando entender a dúvida do Plenário e destacou sua autoridade como presidente da Corte, mencionando que estava buscando esclarecer a questão.
Durante a troca de palavras, ambos os ministros falaram simultaneamente até que Barroso reiterou sua posição. A tensão foi momentaneamente aliviada quando Toffoli voltou a falar, mas a conexão de Toffoli caiu por alguns momentos. Barroso aproveitou a oportunidade para fazer uma piada leve, dizendo: “Não fui eu,” o que gerou risadas entre os presentes.
O incidente destaca a dinâmica interna do STF e a pressão em debates sobre questões significativas, como a implementação do modelo do Juiz de Garantias, que visa garantir a imparcialidade durante a investigação criminal. A situação foi marcada por um breve desconforto, mas também por uma tentativa de aliviar a tensão com humor.