TRE nega recurso de Marçal e dá direito de resposta a Boulos
Nesta terça-feira (27), o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) rejeitou os recursos apresentados pela defesa de Pablo Marçal, confirmando o direito de resposta concedido a Guilherme Boulos (PSOL). A decisão foi tomada após Marçal sugerir que Boulos usava cocaína, uma alegação que desencadeou uma resposta judicial do psolista, ambos concorrentes à Prefeitura de São Paulo.
A defesa de Marçal argumentou que os vídeos enviados pela campanha de Boulos, como direito de resposta, tinham uma duração maior que o conteúdo original que motivou a ação judicial. O TRE-SP, no entanto, manteve a decisão, determinando que o vídeo com o direito de resposta seja publicado nas redes sociais de Marçal.
O desembargador Encinas Manfré, relator do caso, justificou a decisão ao destacar que as acusações feitas por Marçal prejudicam a “honra e imagem” de Boulos e podem “induzir o eleitorado em erro.” Manfré ressaltou que os termos usados por Marçal, como “aspirador de pó” e “cheirador”, vão além de possíveis relações políticas, implicando uma suposta dependência de drogas ilícitas, o que justifica o direito de resposta.