Cristã presa por orar próximo a clínica de aborto é indenizada

A polícia de West Midlands, em Birmingham, Inglaterra, foi condenada a pagar uma indenização de 13 mil libras (cerca de R$ 927 mil) a Isabel Vaughan-Spruce, uma voluntária cristã que foi presa duas vezes por realizar orações silenciosas perto de uma clínica de aborto. Isabel, diretora da organização March for Life UK, foi detida inicialmente em dezembro de 2022, sob a alegação de violar a Ordem de Proteção do Espaço Público (PSPO), que proíbe atos considerados intimidação nas proximidades de clínicas de aborto.

A PSPO considera a oração silenciosa como uma forma de intimidação, o que levou à prisão de Isabel mesmo sem que ela estivesse interagindo diretamente com outras pessoas. Após ser absolvida em fevereiro de 2023 das acusações relacionadas à sua primeira prisão, Isabel foi novamente presa em março por continuar a orar no mesmo local.

A indenização paga pela polícia de West Midlands foi um reconhecimento da violação dos direitos humanos de Isabel, incluindo suas duas prisões injustas, detenções ilegais, agressão, abuso durante uma busca pessoal invasiva e as rigorosas condições de fiança impostas a ela. Isabel, apoiada pela organização Alliance Defending Freedom (ADF) UK, argumentou que a oração silenciosa não deveria ser considerada um crime e que suas prisões eram uma violação grave de suas liberdades individuais.

A situação ocorre em um momento em que o Reino Unido está preparando novas legislações que endurecerão ainda mais as restrições à prática de orações silenciosas perto de clínicas de aborto, criando “zonas de proteção” onde essa prática será considerada um crime.

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Bruno Rigacci

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