Ator chama Silvio e Delfim Netto de “abusadores do Brasil”

O ator Pedro Cardoso usou seu perfil no Instagram para expressar duras críticas a figuras como Delfim Netto, economista e ex-ministro que faleceu no último dia 12, e Silvio Santos, icônico apresentador de TV e empresário que morreu no último sábado (17). Além disso, Cardoso também teceu críticas ao bilionário Elon Musk, CEO da Tesla e da rede social X, anteriormente conhecida como Twitter.

Em seu post, Cardoso foi direto ao afirmar que as contribuições públicas de Silvio Santos e Delfim Netto foram “degradantes”. Ele os chamou de “abusadores do Brasil” e destacou que ambos serviram à ditadura militar que governou o país entre 1964 e 1985. Segundo o ator, os dois se beneficiaram financeiramente ao apoiar o regime autoritário e nunca serviram verdadeiramente aos interesses do país, mas sim aos seus próprios.

Cardoso também criticou a forma como a morte de figuras públicas tende a levar a uma reavaliação positiva de suas vidas e ações, apontando que, para ele, a morte de Silvio Santos e Delfim Netto não deve redimi-los de suas colaborações com a ditadura militar. Ele manifestou sua indignação com os elogios póstumos que essas figuras têm recebido, considerando-os hipócritas e motivados por interesses financeiros.

Em relação a Elon Musk, Cardoso foi igualmente contundente, descrevendo o bilionário como um “soldado do autoritarismo”. Ele criticou a postura de Musk em relação ao Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil, após o empresário ter se posicionado contra as ações do tribunal. Cardoso sugeriu que Musk, assim como Silvio Santos e Delfim Netto, atua em prol de um mundo autoritário e manipulado por grandes poderes, sejam eles dos Estados Unidos, Rússia, China, ou mesmo do Brasil.

Ao encerrar sua mensagem, Cardoso destacou a importância de dizer a verdade sobre figuras públicas, independentemente de sua fama ou do momento de sua morte, e lamentou que outras pessoas menos conhecidas, mas cujas vidas foram exemplares, não recebam o mesmo reconhecimento.

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Bruno Rigacci

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