Gleisi defende Moraes: “Atuou contra quadrilhas bolsonaristas”
A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, saiu em defesa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, após acusações de que ele teria agido “fora do rito processual” ao usar a estrutura do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Hoffmann afirmou que Moraes atuou contra “quadrilhas bolsonaristas” para “coibir crimes eleitorais” e que as acusações deveriam ser direcionadas a “Bolsonaro e seus cúmplices”.
Em publicação na rede social X, Hoffmann destacou que, como presidente do TSE, Moraes trabalhou para garantir a lisura do pleito de 2022 e, como relator dos inquéritos das milícias digitais e das fake news no STF, atuou em defesa da legalidade e da democracia. Ela criticou a campanha contra Moraes, afirmando que Bolsonaro e seus aliados estavam “fora do rito” ao mentir sobre o processo eleitoral e ameaçar as instituições.
Além de Hoffmann, outras figuras do PT, como o vice-presidente Geraldo Alckmin, o ministro Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e o deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR), também defenderam a atuação de Moraes. Alckmin elogiou o rigor ético e o compromisso do ministro, afirmando que o Brasil deve muito a ele pela firmeza na condução do processo eleitoral.
Entenda o caso
Uma reportagem da Folha de S.Paulo publicada nesta terça-feira (13) revelou que, durante o período em que Moraes presidia o TSE, seu gabinete no STF teria usado de maneira não oficial a estrutura do TSE para produzir relatórios sobre aliados de Bolsonaro. Esses documentos foram utilizados para embasar decisões no inquérito das fake news no STF. Entre os envolvidos estão o juiz instrutor Airton Vieira e o perito criminal Eduardo Tagliaferro.